terça-feira, 3 de janeiro de 2017

RIP 2016 e ripa em 2017



Liu Sai Yam 


Em (raros, podiscrê) acessos de pedantismo, quando fico me achando é aí que me perco todo, Ia escrever 'metáfora', mas acho que é 'prosopopeia', que alguém vai corrigir pra 'antropomorfismo', isso se for nada disso, então não vou escrever nada daquilo acima e revogue-se o primeiro parágrafo e cabou-se o pedantismo. O china burro vortô.

Começando: 2016 tá fazendo falta, inocente que foi linchado e enterrado no embalo sarcástico (dessa tenho certeza) de "adeus, querido". Não, pô, foi um simples ano, como o 1000, o 33, o 1347, o 1942, o 1964, etc. Aí que pra nos omitirmos das enormes cagadas que cometemos (tô fora, desembarquei agorinha de Saturno), jogamos a responsabilidade pra o coitado do 2016, cujo único crime foi alinhar dia após dia pra nós acumularmos merda em cima de besteira. Aliás, o coitado até tentou caprichar, mandando olimpíada e uns dias maneiros de Sol. O resto é nóis que fez, só que pusemos tudo na conta do pobre 2016, execramos o danado e soltamos fogos quando ele faleceu (agora me ocorreu outra expressão: bode expiatório).

Chegou 2017 e já chega hardcore, pisando duro (tirante o fato óbvio de eu seguir duro e teso), timão continua na draga e tem doido com os dedo coçando pra apertar o botãozinho. A juntar lenha pra fogueira, terráqueos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário