Lucia Sá
Dia de domingo de raio de sol
pela janela nua do banheiro
da escolha
da sombra
da poesia
da manhã de praia fria
da mente vadia
do coração inquieto
cruzam motorizados
pensamentos
sensores ligados
indicam palavras-ventania
que registram e brincam
fazendo poesia
neste dia de manhã
de janelas livres
vergonha descartada
pela janela nua do banheiro
da escolha
da sombra
da poesia
da manhã de praia fria
da mente vadia
do coração inquieto
cruzam motorizados
pensamentos
sensores ligados
indicam palavras-ventania
que registram e brincam
fazendo poesia
neste dia de manhã
de janelas livres
vergonha descartada
Nu em pelo.
É Golpe
galope das ganâncias humanas
das arrogâncias potências
um egoísmo nada recatado
um olho grande sem mistério
Cegueira despudorada
do querer.
Concupiscência.
Sem consciência do principal
o bater das asas da borboleta.
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